quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mudança


Eu amo este lugar, cada parede, cada friesta, cada cômodo.
Minhas lembranças estão aqui impregnadas e encrustadas em cada canto que olho, em tudo que vejo.
Não há como fugir, não há como fingir. Dói.
E é uma dor estranha saber que amanhã posso acordar e nada disso vai estar a minha volta.
Esse cheiro. Esse colo de mãe.
Ah! Mãe!
Não há como não sentir sua falta, não há como não lamentar, desde já, a sua ausência presente no meu dia-a-dia. E quantas coisas planejamos. E como esqueci que um dia eu cresceria...e como eu não quero crescer!!!! Vou sentir saudades dos defeitos e qualidades, dos conflitos de todo dia. Daquela coisa de estar sempre junto, de dormir conversando de um quarto pra outro. De te ver dormindo, ressonando...de acordar com você cantando, assobiando, me gritando!
Dizem que as mudanças são inevitáveis. Eu quero acreditar. Eu quero poder mudar sabendo que continuo sendo a mesma, aqui ou lá.

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