segunda-feira, 26 de setembro de 2011

De dançar um poema sem sentido...

Pra relaxar eu danço
E nas loucas danças nos braços do meu bem
eu me perco
eu me entrego
e me aperto contra seu peito
como se fosse meu refúgio
como se houvesse o que ter medo.
Meu coração se esconde atrás de seus braços
nos seus afago
e no seu jeito sutil de me fazer feliz
A minha tormenta segue na escrita,
que domina meus instintos e minha ira
Que tira minha razão
e desfaz meu modo de pensar na vida
em rimas.
Ando feito bicho solto
caçando um porto,
um rumo só
uma valsa insana e incandescente
que brota nos pés da gente
um sapaetado louco
que pisa na realidade dos nossos dias
um trocar de olhares
um cheiro no cangote
um fagote
Um pequeno olofote pro destino
nos pegar felizes
de bem com o mundo
e com essa coisa de sorrir
sem razão e sem motivos
e cantar pra fazer sentido
sabendo que no fim
isso não fará sentido algum.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Busca...


Ainda busco alguém que me deixe sem palavras.
Que conteste minhas verdades,
Que diga que não tenho razão.
Que me vire a cabeça, que role no chão.
Que seja criança, sabendo ou não.
Que chegue de repente e desalinhe meu rumo.
Que me tire do prumo
Que me diga sim,
Que ouça um não.
Que saiba minhas manias loucas
E entenda com perfeição
Que decida se vai
Ou se fica
Que seja letra, som
Poesia.

Ainda busco a paixão
Que avassala e desestabiliza
A insensata vida em um dia
A doçura de não se ter muito o que querer
Aquela coisas de almas unidas
De intensidade no olhar
De sentir sem tocar
De lembrar.
Um alisar de cabelos
Um entrelaçar de dedos
Um fogo aceso, eternamente em chamas
Ora intensas, ardentes
Ora brandas.
Ainda busco o príncipe das meninas
Mas quero mesmo é o homem pra uma mulher
Que me deseje
Me anseie
Me desnude com o olhar.
Quero a pura sacanagem de dar prazer
Apenas e somente por dar.