quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Era do caos

Não permito que me agridam dentro de casa, desligo a televisão.
O caos existe, mas a inteligência é que tem que combatê-lo.
A força resolve. Impõe.
Mas onde estava essa Força quando invés de 600 eram 30 bandidos??
Punir agora e não traçar estratégias coerentes é tornar o ciclo vicioso.
É desmoralizar ainda mais a Segurança Pública precária desse Estado.
É queimar cartucho. Brincar de gato e rato.
De que adianta perseguir pra jogar numa jaula, onde as grades são frágeis?
Onde as visitas são permitidas e permicivas?
Mudá-los de Estado, pra quê?
Se logo pagaremos os jatinhos para que eles venham depor no Rio, dar novas ordens, curtir a paisagem e aumentar o poder de fogo da bandidagem.
Um Rio de paisagens belas, mas que agora a principal atração são os blindados das grandes Forças da Nação.
Deixamos o morro subir, as bocas dominarem.
Agora não subimos o morro "deles" e eles dominam toda a cidade.
O caos está formado, nem um cigarro se pode fumar no sossego
que aparece um bombeiro querendo apagar.
Uma pane elétrica se torna ato criminoso que logo, logo a TV vai noticiar.
Uma câmera roubada ou mesmo um celular, tudo agora é motivo pro rádio alarmar.
Não se fala em outra coisa. O mundo ganhou "pause".
Todos passam a cena milhares de vezes para ter certeza.
O filme nacional sucesso de bilheteria já previa,
Até os estrageiros entraram nessa regalia.
Não me vem com esse papo de bandido encurralado,
Por que enquanto eles sobem o morro, com agilidade e estratégias definidas,
A pobre da polícia precisa de reforço, suam a camisa pra dar uma leve corrida.
As armas são notadamente modernas, usam colete, lança rojão, granada e o diabo que for.
Enquanto isso o Grande senhor calcula quantas balas podemos usar.
Matar fere os direitos humanos, morrer é constitucional
Exigimos mais segurança, mais policiamento,
no entanto parece que esquecemos que polícia é a força, mas quem está lá é GENTE.
Tem família, tem medo e as vezes tem sorte.
O que faz cada homem desse sair a luta pra ME e NOS defender eu não sei,
Só sei que enquanto estou em casa assistindo a isso tudo de camarote,
Uma mãe, uma esposa, uma família reza, pra que seu herói volte.
É uma ingênua contradição, um paradigma que não sou eu que vou mudar.

Banalizar a violência, é banalizar a própria existência.
Não há solução pronta, mas dezenas de cadeias não vão bastar.
É hora de rever as Políticas Públicas, e esse papo é piegas e batido demais,
ninguém se empenha enquanto o caos não domina.
Se educássemos, não precisaríamos punir.
A liberdade precisa de limites e o mundo ficou repentinamente liberal demais.
Confundiram as coisas e estrapolaram em tudo.
E se pensarmos um pouco e revermos as fotos do passado,
Militares na rua, a Federação intervindo no Poder do Estado,
Repressão, combate...
A solução para o tão falado caos pode acarretar o poderio militar.
Pensemos...

domingo, 21 de novembro de 2010

Hoje é um dia comum e de emoções comuns.
Um dia onde tantas coisas se passaram pela minha cabeça mas poucas aconteceram nesse plano real da minha existência.
Fiquei com a cabeça focada em decisões que me obrigo diariamente a tomar e que sinceramente não tomei nenhuma.
Ultimamente escrever já não tem feito tanto sentido, porque as letras sempre serviram para que estravazasse o que de mais havia em mim, e não tinha a oportunidade de compartilhar com alguém que possivelmente me entenderia sem me julgar.
Hoje, não sou mais tão angustiada pelos meus sentimentos, minhas dúvidas e fúrias internas.
Sou mansidão.
E até quando estou turbilhão, não analiso muito como, quando e nem com quem vou falar.
Elejo o primeiro ser vivente e desabo, desabafo e se preciso choro.
Agarro meu travesseiro e engulho minhas lágrimas no silenciar da noite.
Olho pro céu na sua constante vibração energética e nesse ciclo fantástico e incessante de amanhecer, entardecer e cair da noite, que chego a conclusão que nossas vidas também são feitas de ciclos e nada mudará os fatos em curso, apenas o tempo.
Deixei de me envergonhar das minhas fraquezas, foram elas que me construiram.
Mas ainda não descobri o que me faz ser forte. E me manter firme.
E tudo que penso, que sinto, que vivo, ou não vivo, mas imagino está expresso aqui....
Fora de órbita, de lógica e nem de classificação indicativa,
Escrevo pra mim, e pra quem mais se interessar em ler idéias normais e confusas,
Baseadas ou não em fatos reais.
E ainda que nada faça sentido pleno de  haver ou existir a vida taí...
E temos a obrigação de  vivê-la da melhor forma e fazendo a cada dia o melhor.
Que venha mais uma semana!!!

Abreijos!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cenas da vida...

Você vai a um motel e doida pra transar ficar coladinha com o gato, ouve a recepcionista dizer:
- Quarto 1001. Aguarde na garagem, senhorrrrrrrrrrrr!
Convenhamos que a garagem é um cenário até mesmo erótico...o kama sutra que o diga...
E lá estão vocês, na garagem, falando de coisas alheia ao momento, até mesmo pra esquecer onde estão, até que percebem que não há qualquer movimentação de funcionários no quarto que deveria atender às suas necessidades sexuais amorosas. O que fazer???

A. Esperar a camareira chamar: "Senhorrrrr...está pronto!" Demore o tempo que demorar. Não vai faltar assunto...
B. Começar as atividades na garagem mesmo. Ui! É tão excitante a idéia daquele filme onde os mocinhos fazem amor no capô...
C. Ir até a portaria e solicitar a chave, ou mesmo apressar as atividades de limpeza. Afinal, certas coisas precisam de conforto.

Diga-me, isso nunca aconteceu com você!?
E convenhamos, isso é pano de fundo para várias cenas hilárias!!!!
Usem a imaginação, claro, com moderação!

Abreijos!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sutilmente

E sabe aquela coisa de querer fazer tantas coisas e idealizar tantas idas e vindas...
E não sair do lugar.
Aquela sensação de que os dias estão iguais mesmo com nuances diferentes.
E mesmo assim, ainda se tem vontade de viver mais um e mais um...incessantemente.
E com todo medo que o mundo traz, conhecer cada pedacinho do mapa ainda faz parte de um projeto futuro, onde apenas a mochila, a câmera, e Deus vão comigo.
É uma necessidade de subir o mais alto cume pra ver se encontro o Cara e dizer o quanto essa aventura me excita, me envolve, me cansa, me fadiga, me fascina.
E ainda que com os olhos de menina, abrir os braços espontâneamente e dar uma gargalhada bem alta, sem essa coisa de os adultos têm, de se retrairem, se tolirem e dizer VALEU!!!!
Por todas as emoções que vivi, que senti,
Pelas pessoas que convivi, e que não estão mais aqui nessa esfera..
Valeu por me fazer assim,
Sem fazer questão de ser brega, nem chique, sem ser padrão, nem exemplo.
As coisas são pra mim, o que busco que elas sejam e irônicamente caem perfeitamente no meu estilo.
O que flui em mim é insano e inconstante,
Um vulcão, aparentemente apático e tranquilo
Mas a ponto de ebulir.