terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Nostalgia e um pouco mais

Tenho às vezes vontade de ser o que não sou
Sentir o que só sei que existe
Viver aquilo que vejo em filmes

Tenho vontade de voar mais alto
De ouvir aquela melodia
Morrer de nostalgia

Sinto muitas vezes como se a vida fosse curta
E outras, longa demais
Um beco sem saída

Um estrada, uma avenida
Um caminho de pedras
De trevas!

Tem lá seus dias de verão
De amor e paixão
De flores

De leveza das dores,
Mas a impressão que dá
É que são poucos em valores

Sinto saudades de caminhar devagar
De ver a banda passar
Deixar a lágrima rolar

É uma insana magia da rotina de cada dia
A de roubar pouco a pouco a alegria
Das coisas simples que se leva na vida

Ainda sobra de mim,
um pouco daquilo que fui
Sem muitas pretensões de algo mais

Mantenho acesa a chama
Para amar quem me ama
E nada mais.






segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Incrível como as músicas regem sentimentos
Nosso corpo é como uma orquestra
Toque uma sinfonia!!

Entendo minhas emoções naquilo que escrevo
Sinto, vivencio naquilo que ouço
Casar esses sentimentos é uma fusão sublime e feliz!

É difícil descobrir a melodia...
Uma receita infalível,
um certo tom de magia.

Cante uma música e deixe-me bailar
As pontas dos meus pés tocam levemente o chão
meu corpo parece flutuar.

É como me vejo, como me sinto!
É o modo mais simples de me sentir parte desse universo confuso
Onde letra e música andam do lado oposto da rua

Onde a verdade e a mentira são ditas nua e crua
Tão próximas e evidentes
Que mal dá pra discernir.

Cante, conte-a pra mim!

Posso não ser quem você deseja
Nem ter o senso de humor tão constante,
Posso ter um milhão e meio de defeitos
E quem sabe amanhecer um dia meio feia
Posso não te querer tanto hoje como ontem
E sei que uma hora isso vai acontecer
Mas o que fazer?!
A gente pode viver assim,
Eu fingindo que não vivo sem você
E você, que não vive sem mim
Até que a morte nos separe!
Saudade de escrever
Saudade da inspiração daqueles dias
De contar tudo em letras e poesias
Vontade de ter de novo aquele arrepio na espinha.

Cantar pela manhã sem mesmo me dar conta
Viver o pequeno faz-de-conta
Pensar que o mundo é apenas um metro quadrado qualquer
Onde um homem e uma mulher

Se entendem no olhar
Se embolam numa dança sem música
E se tornam um ser completo
E complexo

Sem pensar
Sem esperar
Apenas o momento importa
E o lá fora não existe

A memória insiste
O corpo resiste
A sanidade persiste
Ainda que essa alma deseje se perder

Se prender.