Verás que um filho teu não foge à luta...

E vamos seguindo na questão musical...
Domingo, campeonato de Jiu Jitsu...e eu aqui tendo idéias para postar.
Venhamos que o público alvoroçado entende mais das técnicas da luta do que eu.
Mas afinal, eu vim só assistir a UMA luta em específico e ainda tenho que ter alguém do lado pra explicar o porque aquele cara que estava embaixo do outro no final ganhou a luta..rsrs
E de repente pensei...porque as pessoas desenvolvem esse hábito de lutar, se no final nada se leva e o prêmio é só uma medalha!?
Perdoem-me os lutadores, mas não há fundamento nisso que eles chamam de esporte.
Não é mais necessário lutar pela sobrevivência, ser um gladiador ou caçar animais ferozes e trazê-los "na unha" para saciar a fome da tribo.
A letra do hino expressa um período de lutas pela independência de um país, pela liberdade de expressão, pelos diretos de cada cidadão.
E agora?!
Luta-se pelo prazer de bater e pelo sabor de vencer...e só!
Ainda não me explicaram a real graça dessa coisa de treinar feito um doido, e partir feito um touro para uma arena, onde os expectadores gritam...vença quem vencer!
Se o corpo não responde e a decepção é aparente, é a vez do fraco homem seguir em frente.
Quando sai do tatame, ele é um igual;
Quando tira o quimono, ele perde os poderes mágicos;
Ele é só um cara comum, que tenta mostrar a si próprio que pode vencer seus limites.
Ele luta contra si mesmo e contra seu próprio ego.
O super ego que diz que no final, quando o braço dele for levantado pelo árbitro
Ele será melhor que ontem.

Um pouco de tudo...

Seguido a lógica do blog quando disse que esses dias estão completamente "musicados".
Putz...acabo de ouvir Ana Carolina cantando aquela famosa frase:
"Eu não vim aqui pra entender ou explicar nem pedir nada pra mim, não quero nada pra mim!".
Gente!Há algo mais sútil em uma música, um poema, do que esta frase?
Tantas vezes já a cantei na maior sensação de fossa profunda, diga-se de passagem mesmo sem estar nela (que graça essa minha de ser passional, platônica e tipicamente romântica!!!). E hoje parei por uns instantes e me vi!
Eu escrevo tantas vezes contando a minha vida pra 'mim' e de repente percebo que isso..ahahah..não tem o menor fundamento!!!
Porque na verdade eu me entendo, me amo e me aceito do jeitinho louco que eu sou!
É claro que vá lá...minha vida é um tanto quanto patética no quesito emoções...mas quem disse que eu fiz alguma coisa pra ela ser diferente?
E enquanto o dia acaba eu fico imaginando onde algumas pessoas estão, o que elas estão fazendo e acabei de lembrar que tinha marcado de encontrar as amigas no barzinho!
E não vou!Ahahah...
Pense...eu poderia estar fazendo mil coisas agora e estou escrevendo isso!!
Sábado à noite!
Isso não é culpa de ninguém, afinal o mundo está lá fora cheio de opções e eu ESCOLHI ficar aqui.
Ok...eu estou sozinha, teria que dormir na casa de uma das colegas...ou tentar chegar em casa viva na madrugada. Mas...não é isso que eu quero. Não pra hoje!
Na verdade, hoje eu gostaria de ficar de boa, conversando, jogando um baralho, tomando um vinho em temperatura ambiente e ganhando!rsrs...pq enquanto eu não ganho, não termina a partida!!!ahahaha...é claro que essa regra só vale para o buraco, e no caso, sem meu irmão na rodada!!!!
Caraca...eu nunca pensei que um dia escreveria de forma tão solta e ao mesmo tempo tão leve sobre mim!
Meus textos são caracteristicos dramas pessoais, que faço questão de externar...e olha que escrevo sem ouvir o Good Times!!!Imagina antes, quando a inspiração passional surgia daquelas traduções de músicas toscas que diga-se de passagem são um verdadeiro chute na alma de quem levou um pé na bunda!(Mas eu adorava...meu caderno de poesias que o diga!!Sim, além de blogs eu tenho um caderno!Mas isso foi na época extra internet!)
Ai..ai...hoje eu quero rir!Rir de mim, porque dos outros é comum demais.
Estou rindo das minhas próprias maluquices de antes.
Colocar roupa de ginástica e ficar me alongando na sala...ah!De frente pro rádio!(E não me pergunte o porque, mas era assim que eu ficava!)ahahaha...maiô, polaina, meia calça...
Fazer altas poses para auto retratos...
Passear com a minha falecida cachorra-amiga...afinal, ela e só ela sabia desses devaneios que tenho agora!(Quanta saudade!)

Sinto saudades de mim, e dessa leveza que eu tinha!Bons tempos...
Não sei porque a gente perde esse brilho da juventude só porque alguém disse que somos adultos!
Eu não sou adulta!Não essa adulta chata que o mundo impõe!
Ainda tomo Nescau de colher, molho o biscoito no café...e grito minha mãe quando algo não vai bem!
Brigo com meu irmao, não mais pelo lugar no sofá, nem pelo "meu" copo. Agora brigamos pela tomada que fica ao lado da cama pra ligar o notebook; pelo canal da televisão do MEU quarto que ele cisma de ficar trocando..rs
Ainda penso que seria muito legal se meus pais tivessem ficado velhinhos juntos, que poderíamos ter ido ao parque, ao zoológico, juntos!
Enfim...apesar das vicissitudes da vida de adulto, ainda sou uma menina.
Tá...ainda acredito em príncipes, em felizes para sempre.
Convenhamos que algumas poucas coisas mudam quando nos tornamos adultos. Mas criamos defesas para justficar nossos anseios infantis.
Ainda carrego comigo coisas que pensei quando mais nova, apesar de meu maior drama (minha mãe que o diga)ter sido justamente a "falta de sonhos".
Mas isso é assunto pra outro dia.
Agora tenho que cumprir tarefas de adulto e fazer alguns relatórios para segunda-feira...rs

E o povo fala...

A veracidade de um boato é algo incontestável.
Não adianta negar, dizer a verdade ou mesmo a mentira que se pensa.
O boato é uma coisa tão real e tão presente que nem sei mesmo porque ele é o boato e a verdade é a verdade.
Afinal, experimente negar uma coisa que o povo fala...digamos, um rapaz que "dizem" ser gay, por mais que ele diga que é "hetero" as pessoas vão dizer: "Ah..ele fala isso pra despistar, mas tá na cara que ele é gay!"
Então, pra quê desmentir um boato?

Temos a síndrome da sinceridade. Sempre achamos que falando a nossa verdade o outro vai acreditar, vai ler na nossa mente que isso é verdade, mas aquilo é mentira!
Ah...fala sério!
Não faz a mínima diferença, você dizer que não é amante de ninguém, quando todos acreditam e ainda, "tem provas" (ahahahaha...eu adoraria ver!!) daquilo que acontece nas suas quatro paredes!

É mais divertido falar da vida dos outros do que da nossa;
A grama do vizinho é mais verde, o carro dele é melhor;
E a mulher dele é puta, só porque não te "dá mole".

Se uma mulher é bonita, mais nova ou mesmo mais sarada, ela não presta. Ou melhor, presta.
Na concepção da "boatista" presta para todos os caras que ela não foi capaz de pegar.
Ou ela simplesmente não vale nada porque não saiu pra almoçar(?!) com o carinha que espalhou a fofoca.

É tão mais fácil falar da vida alheia!
Eu mesma adoro!!!E quer saber por que?
Porque não cabe a mim decidir se é melhor ou pior. Se vai ser bom ou ruim. Ou se é verdade!
Acusar é muito bom!Levantar possibilidades é melhor ainda.
Não é da minha conta...
Mas vou "manter o diálogo" falando de alguém...
Mesmo que esse alguém não tenha a menor idéia daquilo que o estou acusando.
Essa ironia de que "falem bem ou falem mal, mas falem de mim!" não rola.
Eu prefiro que não falem nada.
E na boa, se o papo não for sobre a minha ou a sua vida, falemos da novela ou de política.
Porque dar conta dos meu problemas é difícil, que dirá dar conta dos problemas dos outros...
Tenha dó!

Beijo no asfalto

Enquanto você pensa com que roupa vai...alguém está numa festa se divertindo com os amigos.
E nesse curto espaço que separa as suas vidas, uma verdade, uma mentira, vai saber!
É ai que algo acontece e àquela pessoa que você desconhece o rosto passa a existir de uma forma na sua mente, que nem as gargalhadas fazem ela fugir dos seus olhos.
E enquanto o conforto da sua alma se agasalha nos braços do seu amor, o corpo dele está estirado no chão sob o chuvisco e os olhares dos curiosos.
Curiosos ou sarcásticos?!
A vida é uma sátira cruel, a peça teatral falava de um atropelamento e um beijo entre homens, um morto, o outro casado.
E nada seria tão irônico quanto aquele corpo, que lá estava após sua torpe vida.
Um instante que não bastou, apenas o poste teve o peso da responsabilidade de acolher àquilo que um dia aconteceria...a velocidade, a pressa, o destino.
As pessoas assistem ao agonizante, e não sei o que faz com que elas fiquem ali.
Tudo é tão estranho, uma vida que se vai, outra parecendo querer ir.

Uma platéia em um espetáculo chegando ao fim.

O que teria causado o encontro dessas vidas com a morte ou quase morte?!

E por que isso me abalou tanto?
A vida é curta...curta!

Anseios...

Existe uma coisa que me encanta e ao mesmo tempo que a sinto, não sei de onde vem.
Existe um olhar distante em mim e gostaria de saber pra onde vai...ou de onde vem.
Eu não sei ser a mesma, mas sei ser o melhor de mim a cada dia.
Eu me esforço para ver graça na vida, aí vem um telefonema, uma mensagem, um sorriso.
E meus pés parecem sair do chão e partem para um mundo de fantasias, de onde nunca devíamos sair.
O que fazer...é preciso seguir nossos destinos, mesmo sem vontade alguma de continuar tudo como está.
Eu preciso cantar para alguém e preciso que esse alguém cante e dance comigo.
Quero me atirar de um precipício apenas para sentir a vertigem da vida e do momento.
Adoro o desconhecido, e conhecer gente nova.
Isso me estimula...me fascina e me excita.
Novos interesses, novas práticas, novas perspectivas...
Ah!Isso é a vida...
Não sou um anjo, mas o demônio que há em cada ser humano às vezes vem com tamanha intensidade em mim que parece que vou demolir o mundo e as civilizações.
E isso me assusta!
Nem tudo é calmaria, minha alma clama por calor, pavor...
Amor!

Dando asas à imagnação

Escrevo hoje como forma de aliviar o meu stress, minha angústia, meu temor, meus pensamentos e devaneios.
O tempo.
O tempo faz as coisas que quer e no momento que acha certo e achamos que isso é Deus;
Deus, pensamos nós, é alguém que premia e castiga, alguém que sabe das coisas da vida, da morte, do inesperado. E não é. Ao menos pra mim, Deus criou o mundo e fica lá, na Dele, olhando tudo e colocando as arestas onde deve, como são os pais aqui na Terra.
Ele não toma as decisões por nós e nem é culpado dos nossos erros. Ele permite que caiamos apenas para nos ver levantar, ou não.
Deus é alguém além de nós mas que vive em nós, esperando que vivamos Nele. Mas sem esperar por isso para nos doar as benfeitorias do mundo que criou.
É a força, a brisa, o mar e os redemoinhos...chega de mansinho, mas pode se tornar um furacão.
Deus é o que existe em cada um de nós, nas expressões mais sublimes, mais sutis, mais explosivas e inconstantes.
É o amanhecer sabendo da noite que virá;
É a estrelha que brilha ainda que as nuvens a tentem ofuscar;
É a imensidão do oceano, mas sem esquecer da importância da gota de orvalho;
Deus é o que sinto, o que me alimenta.
É a grandeza da minha pequenez nesse mundo tão vasto de criações.