quarta-feira, 25 de julho de 2012

O mundo dá voltas!

Não faço pactos com Deus, mas me deixo ser testada.
Diariamente, incessantemente.
Cansa ser sempre alvo de críticas e na hora de criticar ser chamada de cruel.
Crueldade nesse mundo é ser ruim com os mais frágeis.
Rezo, quase na mesma medida que cometo o pecado.
Não me venha com as falsas verdades dessa vida medíocre
Eu quero a mentira do conto de fadas.
Só safo da minha ira àqueles que não podem se defender
Com pedras, paus ou palavras.


Todo mundo tem mania de dar palpite
De sacar o futuro, o destino do outro
A vida é um constante jogo de interesses
E só interessa a quem é a peça
saber ser jogada.


Eu me jogo,
Eu jogo pra valer.
Que se dane!!
Falou, vai ouvir.
Fez, vai levar.
Sem essa de pacificação entre "irmãos"...
Irmão eu só tenho um e nunca deixamos de "botar pra quebrar" quando foi preciso.


Eu preciso expressar o que sinto
Senão eu piro!
Simplesmente paro de oxigenar o cérebro.
É mais forte que eu essa coisa de revidar.
É vital e pra mim, salutar.


Quer lutar, "cai pra mão"!
A vida não é mole "mermão"!
Eu jogo pra ganhar
E se não quer perder, sai da rinha
Porque depois que eu perco a linha...
Ferrou (fudeu de vez)!!!!


Enquanto eu estiver sorrindo,
Se pergunte a todo tempo
"No que ela estará pensando?"
Cogite as hipóteses mais remotas
Porque minha mente é certa
Minhas atitudes é que são tortas.


Não sou daquelas que nasceu pra agradar,
Eu incomodo, e SEI incomodar.
Se quer atravessar o meu caminho
Pense que o mundo dá voltas
E um dia,
Quando menos esperar,
A gente vai se encontrar.
Eu sei esperar.

Encontrei por aí...

Às vezes economizo
Saudade

Outras vezes exagero em
Verdade

Economizo lágrimas
Exagero em mágoas

Às vezes me cansa ser forte,
Outras me deixo ser fraca.

Às vezes conto com a sorte
Noutras, rogo praga

O mistério da vida
Há de um dia se revelar

Às vezes economizo silêncio
Outras vezes,
Dou o que falar.

terça-feira, 17 de julho de 2012



Ninguém tem nada com isso com a forma que balanço meus quadris, tampouco com minha risada indiscreta, eu sou um pouco demais pra alguém compreender a olho nu.
É comum a sensação de já ter me visto, conhecido em algum lugar ou época.
Os homens remetem essas lembranças a lapsos de ressaca;
As mulheres, temem já ter perdido algum deles nesse jogo de interesses - quase sexuais.
Passos leves e firmes pela rua, às vezes, no entanto, parece louca rindo de si mesma quando se deixa invadir pela canção que ressoa ao fone de ouvido.
É uma liberdade, infinitamente melhor que voar...quando seus sonhos e você andam juntos, com fundo musical e ainda, como se ninguém os tivessem vendo.
Cantando e sorrindo lá vai ela - ou eu - quem sabe?
O cabelo ao vento, um jeito meio jogado de andar, mas ao mesmo tempo, tem aquele lampejo de que pode seduzir, é só direcionar.
O olhar, encoberto por um enorme óculos escuro, não a impede de ver a luz que emana e a que recebe.
Se a música pára, é como se o encanto se quebrasse, e o barulho da cidade a acorda para a rotina que grita.
Mas é só retornar o ritmo que ascende um brilho na alma, e as nuvens voltam a carregá-la nos braços.
O gingado das cadeiras vai tomando seu lugar, na cadência, no balançar...e lá vai ela... a atenção voltada pra si, com certo ar de curiosidade o mundo pára pra vê-la chegar ao seu destino.




De repente você se dá conta que torce pela felicidade de tanta gente...e eles mesmos, nem sabem. 
E logo você percebe que deseja para os outros aquilo que você tem, ou até mesmo um pouco mais...porque você vive uma espécie de transbordamento daquele sentimento. 
E pensa que se eles viverem um pouco disso transbordarão também, e desejarão o mesmo para outrem.
E assim, numa espécie de corrente cíclica, seríamos repletos de felicidade,
Cumplicidade,
Companheirismo, 
E amor.