terça-feira, 12 de junho de 2012

A doce arte de gerir pessoas

Gerir pessoas é muito mais difícil do que falam alguns estudiosos da área. Não é uma questão apenas de líderes e colaboradores, de empregador e empregado. Se o mundo se resumisse a essas classes, confesso, acredito que tudo seria muito, mas muito mais fácil!
A hierarquia fala por si, a necessidade do emprego faz com que cada indivíduo se submeta a situações extremas de assédio moral, intelectual e por vezes físico.
Mas esse tipo de assunto eu estudo aos sábados, na Pós Graduação...e não é para tratar das técnicas da Gestão de Pessoas que decidi escrever este post. Isso é fato!

Aprendemos diariamente que devemos conviver em sociedade, evoluir em grupo e fazer parte de comunidades (virtuais ou não). E às vezes me pergunto: Por quê?!
Não vou falar de redes sociais pois já tratei disso aqui e não quero ser repetitiva.
Mas falo em relação a vida comum, o dia-a-dia com as pessoas que nos cercam. Temos sempre que parecer felizes, satisfeitos, bem resolvidos, ativos e financeiramente estáveis.
Já repararam como nos forçamos a isso?! E como é cansativo manter essa imagem que a sociedade nos impõe?
Esses dias ando bastante reflexiva em relação ao emocional X racional, acredito que cada ser humano elege uma "bengala" com a qual se apoia pela vida. Nos tornamos adultos e esquecemos daquilo que priorizávamos como crianças e ainda, esquecemos da máxima religiosa que diz que se sonhamos, é possível ser realizado.
O nosso baú das lembranças está lá recostado na parede dos antigos sonhos esperando que deixemos de fingir e voltemos nossos passos para aquilo que acreditamos possível. Ainda que o senso racional que adquirimos com o passar dos anos tente nos mostrar o contrário.
Mas pra quê lembrar quando fingir é o melhor caminho?! Retroceder é demonstrar fraqueza nesse mundo capitalista e hostil. Onde sentimentos são tratados como moeda e troca e ninguém conhece o íntimo de si mesmo que dirá de seu próximo. Onde a maioria de nós perde seus sonhos pelo caminho e assume sonhos de outrem como seus e por vezes não sabem por onde começar.
Carregar a bengala de pessoa feliz ou infeliz, tanto faz! O que realmente importa é ate onde você conseguirá caminhar. Até onde poderá suportar o apoio vitimizado dessa bengala, que promete uma posição comodamente confortável mas que não passa de uma insana falta de coragem para peregrinar pela vida de cara limpa, peito aberto e disposto a aceitar as tempestades, porque elas existem, mas certamente passarão.
E amanhã, Ah! Amanhã um novo dia vai brilhar!!!

"O homem só envelhece quando os lamentos substituem seus sonhos."

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