quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Dias de sonhos.

Eu já pensei em escrever milhões de cartas românticas,
E em cada uma apenas uma frase que te fizesse entender, compreender e ver expresso em linhas o que às vezes acredito que não demonstro em sentimentos e gestos.
Queria em cada uma delas relembrar o nosso encontro primeiro, e todos os dias que passamos juntos até aqui.
Ainda que o "aqui" seja eternamente relativo como hoje ou amanhã, ou quem sabe há trilhões de anos que viveremos no aqui-agora em que estivermos juntos.
Queria te contar milhões de coisas que pensei no decorrer de um tempo louco, onde sete anos se passaram em poucos dias, e que em cada expressão do seu rosto eu vejo o transformar da meninice em maturidade e sempre penso: "É...eu fiz a escolha certa!".
Queria dizer que há algum tempo tenho tido sonhos estranhos e neles te vejo acordando ao meu lado em alguns dias e em outros apenas sinto seu beijo, e fica seu cheiro no ar.
Noutros, abro a porta de um lar aconchegante e te vejo na cozinha como um mago, combinando ingredientes que me deixam ainda mais envolta naquela atmosfera tão familiar.
E como numa poção mágica, você me entorpece em sabores, e em uma dedicação que só os que já viveram essa sensação entenderiam.
Cheguei a sonhar que estávamos, os dois, numa rotina de casal que muitos por aí reclamariam, mas que pra nós, era a coisa mais gostosa.
Dividíamos momentos cotidianos, pensamentos, devaneios, banalidades, risos e lágrimas, que só quem já viveu a cumplicidade de um relacionamento pode explicar.
Tínhamos também - como não poderia faltar - o torpor de sensações de desejo, tesão e paixão que dois corpos que se amam causam. Seja num tocar de pele ao trocar de cômodos, ou em um banho quente. E como eram intensos esses momentos!!
E tenho tido esses sonhos com tamanha frequência que tenho medo de acordar, confesso.
No entanto, meu amor, cheguei a conclusão, que prefiro viver com a sensação de irrealidade, do que com a dor que causa o medo de não ter você aqui, ali e onde quer que eu vá.
Afinal, a vida não tem a menor graça se eu não buscar a sua mão enquanto ando pela rua,
E eu nunca me senti tão segura como quando você a agarra tão forte como se nunca mais fosse largar.    

Um comentário:

  1. Olá Bárbara,

    a mulher e o amor, nem sei qual dos encantos me arrebata mais.

    Sei sim, os dois!!!

    Um abração carioca.

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