sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sensações

Um certo frio na espinha,
Um calor vindo do corpo que me aninha.
Dedos frios, mãos trêmulas.
Uma doce sensação de estar segura, nua, pura.
Risos, brilho no olhar, aquele jeito de quem quer, mas não dá.
Ah...
O envolver no mistério, a caça, a presa.
Sem armas.
Sem medos.
Sem argumentos.
A cama macia, a imagem refletida.
E nada mais faz sentido,
Só há instinto,
Desejo ardente que consome o corpo,
A alma, a mente.
E de repente, dois corpos se tornam um,
Uma mágica fusão.
Os olhos já não respondem pelas sensações do corpo...
O corpo já não responde a qualquer chamado da mente.
A alma? Quem disse que ela existe...
Um suspiro suave...
O pulsar do coração...
Um afago...
Um gemido...
A satisfação de se ter consumado, consumido.

* Criada em 30/09/2010 às 15:59h *

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